E se eu QUISER ter filhos?

Se você é mulher, uma coisa é certa: em algum momento, o imperativo da maternidade vai bater na sua porta. Em alguns casos, na forma da pressão por ter filhos - e todos os conflitos que surgem quando você decide seguir outras rotas. Em outros, o desejo de ter filhos pode entrar em conflito com outras ambições.

Como conciliar essas forças quase antagônicas? Como se ouvir e se acolher em meio a tantas pressões externas? O que fazer com o medo de querer e não poder?

Como encontrar o próprio caminho quando o assunto é fertilidade?

Quem pode querer ter filhos?

Haley Nahman é escritora e editou por anos o site Man Repeller. Hoje ela comanda a newsletter Maybe Baby e recentemente tem compartilhado seu processo de tentar engravidar.

Descobri os fóruns de tentantes depois que pesquisei “como engravidar” no Google no último verão. Aquela pesquisa me pareceu ilícita.  “Como engravidar” não era algo óbvio?

Aprendi sobre isso na quarta série. Na minha cabeça, gravidez era como um vírus, algo que você pega como uma gripe. Pelos próximos 24 anos, tomei cuidado para não fazer um bebê como quem evita uma doença.

A esperança corria pelos fóruns de tentantes como um míssel, contagiosa e cinética até desaparecer no horizonte, de novo e de novo. Os posts eram sobre tentar, afinal. Até agora, ao longo da minha vida, a ausência de esforço tinha tido muito mais apelo. Não demonstrar esforço significa jamais externalizar uma condição de falta, de ausência.

Eu queria querer de uma maneira distanciada, e ali estavam mulheres vulneráveis e sem vergonha alguma do próprio desejo. Em segredo, eu as amava por isso. Os fóruns me forçaram a reconhecer algo que estive evitando - o desejo em si.

Eu estava constrangida antes de mais nada por mim - pelo meu simples desejo de ter um filho, algo que eu considerava piegas e prosaico se comparado às minhas outras ambições.

Uma pena que eu tenha feito o gesto clássico de pegar meu conflito interno e projetá-lo na forma de julgamento contra outras mulheres. Estava com tanto medo das tentativas, do desejo, do sacrifício. Da feminilidade brutal de tudo isso.

Mas essas coisas só são vergonhosas através de lentes superficiais e limitantes e agora, finalmente estou perdendo o interesse de me olhar através delas.

Quer saber como essa história termina? Confira o artigo completo no nosso blog!

Dominando o relógio biológico

A edição de hoje mostra que existem muitos conflitos que surgem na decisão de ter ou não ter filhos. E a biologia infelizmente nos impõe um prazo apertado para bater o martelo. No entanto, a ciência já oferece recursos para termos um pouco mais de autonomia (e tempo!) para desatar esses nós.

O congelamento de óvulos é um aliado importante na preservação da fertilidade feminina e agora ele está disponível na Oya, com a qualidade, segurança e acolhimento que você já conhece.

#hackeandooalgoritmo

Tudo de mais legal que rolou nas nossas redes
desde a última edição

Conheça o trabalho de Liliana Seger, nossa palestrante, psicóloga com 41 anos de carreira e autora da primeira tese sobre estresse e ansiedade no universo da reprodução assistida.

Junho é o Mês Mundial da Conscientização Sobre Infertilidade. Confira nosso vídeo e descubra 5 coisas que nunca te contaram sobre o tema e tem tudo pra mudar sua perspectiva sobre o assunto!

Imagina cuidar da saúde com foco no futuro

Nossa founder e CEO, Ste Von Staa, esteve no Imagina Juntas falando sobre fertilidade, futuro e como transformar o “autocuidado chato” num gesto de autonomia e responsabilidade com a vida que queremos ter. Um papo honesto, profundo e pra lá de divertido com as sempre ótimas Carol Rocha e Jeska Grecco para te fazer companhia nas tarefas da semana.

Com carinho,
Oya 🐚